Sunday, May 13, 2007

O Sol, por Edvard Munch






Já dizia-se,

A vida é um sopro,

Um lapso temporal entre o ser e o nada,

O existir e o sumir,



O sopro que anima a alma e objetos,

Um sopro inanimado,

Soprou-se e nasceu,

Soprou-se e sumiu,



O sopro uivante sobre a mata virgem,

Gritante, no seu agudo insurrecedor,

O sopro que carrega o pólem,

Mas o sopro que carrega as cinzas,



A vida é um sopro, dizia-se,

O balacar da foice, sopra sobre nossas cabeças,

A respiração de um bebe, também, sopra,

O sopro, novamente, da renovação,



A vida é um sopro,

Faça você o seu,

Escolha que sopro terais,

O das cinzas,ou,

O da vida,

Defina-se.