Já dizia-se,
A vida é um sopro,
Um lapso temporal entre o ser e o nada,
O existir e o sumir,
O sopro que anima a alma e objetos,
Um sopro inanimado,
Soprou-se e nasceu,
Soprou-se e sumiu,
O sopro uivante sobre a mata virgem,
Gritante, no seu agudo insurrecedor,
O sopro que carrega o pólem,
Mas o sopro que carrega as cinzas,
A vida é um sopro, dizia-se,
O balacar da foice, sopra sobre nossas cabeças,
A respiração de um bebe, também, sopra,
O sopro, novamente, da renovação,
A vida é um sopro,
Faça você o seu,
Escolha que sopro terais,
O das cinzas,ou,
O da vida,
Defina-se.